A promessa da conquista da terra
seria concretizada para aquela geração e ela teria que reafirmar o pacto com o
seu Deus quando eles tivessem conquistado no meio do Vale entre os dois grandes
montes pré-estabelecidos por Deus para realizar a cerimônia. A promessa era para
ser escrita em pedras e lida no meio do povo todo o qual iriam concordar estando
ciente de todas as bênçãos e as maldições de Deus. A representação simbólica do
ato era de que eles estavam naquele momento se comprometendo a ser diferente
dos outros povos da terra e de serem a luz para as outras nações vizinhas. Todas
as bênçãos proferidas no monte Gerizim têm a sua maldição para ser proferida no
monte Ebal. Se lermos Dt 28.15-68 notaremos a existência de mais maldições do
que bênção para o povo. Apesar de todos os conselhos dados por Deus para que
escolhessem a vida (Dt 30.19) e agirem de forma correta como ele estava
mandando preferiram as maldições. A lei era resumida em uma única palavra
OBEDIÊNCIA era o que Deus exigia do seu povo para que Ele pudesse trazer sobre
Israel tudo aquilo que prometera.
Lawrence
Richards diz que a obediência traria prosperidade e paz para toda a nação (Dt
28.9-10). Os homens e mulheres que escutaram Moisés proferir todas as essas
palavras tinham vivenciado no deserto a provisão e o juízo divino para aqueles
que não aceitavam suas instruções e tinham a plena convicção de que Ele era
suficiente bom e misericordioso para com os seus se obedecessem. Ao concordar
com as suas palavras eles teriam a missão de passar para as outras gerações
tudo aquilo que Deus os mandaraeles fazerem (Dt 6.4-9), o verdadeiro
significado do Shemá estava no seu concerto com Deus o que tornariam eles
diferentes dos povos da terra.
Quem
já leu todo o velho testamento sabe muito bem que eles preferiram as maldições
que ter a vida de benção que Deus prometera para eles. O descaso das leis
divinas não estava somente no meio do povo, mas, também no meio levítico (Jz
17.7-13) e futuramente no meio sacerdotal (I Sm 2.12-17). Os próximos livros
(Josué a II Reis) nós observaremos os descaso de todas as leis de Deus no meio
do povo que alcançou todas as classes sociais do povo com inicio após a morte
da geração que entrou na terra prometida (Jz 20.28).
Deus
conhece o coração do homem e é conhecedor das coisas futuras sabia da escolha
do povo que os seus descendentes esqueceriam dEle e faria coisas pecaminosas e
abomináveis aos olhos de Deus como os moradores de Gibeá fizeram com a
concubina do sacerdote (Jz 19) e que todas as maldições que lhes fora prometidas
Ele teria que por em execução para provar que Ele não compactuaria com as suas
atitudes. O amor de Deus para com Abraão não morreria, Ele jamais negaria a sua
promessa que ele fizera (Nm 23.19). A porta de escape Ele deixaria aberta a
esperança para o povo se arrepender de seus pecados e voltar à comunhão com
Deus. Após o exílio babilônico não temos noticias sobre a idolatria no meio do povo,
apesar do descaso da parte dos sacerdotes para com Deus continua grandemente e
o descaso com as coisas santas tirando de Deus e usando para si mesmo (Ml 1.8 /
Ml 3.8). O reconhecimento de Israel como nação em 1948 é o maior precursor da
volta do Messias.
Deus
sempre deixará uma porta de escape para o seu povo, mesmo que eles prefiram o
erro Ele deixará um ponto de escape. E o conselho de Moisés ao povo era para
eles tivessem a sabedoria e evitassem o erro, pois, Deus daria as bênçãos ao
seu povo, mas assim como Ele abençoa traria a maldição sobre o povo se fosse necessária.
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