Muitos textos bíblicos são postos a prova e alguns entram em descrédito, por julgarem como mitos ou lendas do imaginário judaico. Em 17 de Março de 1967, pesquisadores holandeses fizeram uma grande descoberta para a sociedade no sítio arqueológico de Tell Deir Alla (supostamente Sucote), no Vale do Jordão, eles encontraram pedaços de uma parede branca que contém pedaços de um relato que fala sobre Balaão, Filho de Beor, nas quatro primeiras linhas das quarenta linhas que foram organizada e mostrada ao público. Os arqueólogos cristãos vêem nesse encontro arqueológico a prova real da existência de Balaão e trazendo sim a sua existência comprovando a bíblia como livro histórico, esses artefatos forma datados do século IX ao século VIII a.C. Os sacrifícios realizados por Balaão acreditam-se que eram atos de encantamento e invocações de demônios. Lemos nos capítulos 23 e 24 de Números encontramos as três tentativas de lançar maldição sobra à vida do podo de Israel. Ora pode Deus amaldiçoar o que ele abençoou? Essa sem dúvida era a pergunta que Balaão queria fazer para Balaque, só tomamos conhecimentos da existência de Balaão nessa passagem que sendo estudiosos acreditarem que o motivo de terem buscado Balaão era por causa da sua fama e dos seus trabalhos sempre funcionarem o que fica claro nas evidencias encontradas em Tell Deir Alla. Após suas tentativas de amaldiçoar que pelo significado da palavra hebraica Kahab ou Qahab tem a sua origem em amarrar ou reduzir. Povos antigos acreditavam que amarrando espiritualmente você poderia obter uma vantagem no campo de batalha contra a outra nação. Os encantamentos não funcionaram sobrando a única coisa que poderia ser feita usar o povo contra o seu Deus.
1 – A mistura com as moabitas.
A vantagem de Balaão era ser
inteligente e estrategista ele sabia que Deus só poderia ir contra o seu povo
se ele se desviasse de seus mandamentos. A ordem para as mulheres seduzirem os
homens foi com a intenção de por todo o exercito de Israel contra a vontade de
Deus. Não demorou muito para o povo cair nas ciladas de Balaão e logo seguirem
os deuses cananeu (Nm 25.1-2) em muitos povos antigos, principalmente os cananeus,
atos de prostituição e orgias sexuais faziam parte de diversos ritos de
oferendas a seus deuses a contaminação com o povo fizera que Deus se revoltasse
contra o seu povo e lançasse maldição sobre eles. Mesmo com os diversos avisos
para não se contaminar com os povos da terra, as ameaças de maldição caso
deixassem o seu Deus e seguissem aos outros deuses impediram que muitos se
contaminassem por admirarem e desejarem as mulheres dos povos pagãos.
Com o surgimento da praga que tomou
conta do arraial para destruir o povo, segundo Lawrence Richards é a primeira
vez que vemos o povo tomar a atitude para terminar com a praga no meio do povo
Finéias e um dos grandes responsáveis pelo extermínio da praga no acampamento
(Nm 25.13).
Matthew Henry nos acrescenta que nem
a espada de Balaque e os encantamentos de Balaão foram mais destruidores do que
a beleza das moabitas. Todo o ato de prostituição está diretamente relacionado
com ato de idolatria a queda de Israel não fora somente no âmbito físico, mas, também
âmbito espiritual o que levou a sua desgraça. Todos os atos de prostituição
foram ligados a Baal-Peor, deus cananeu, o principal causador da maldição do
povo. O problema não estava no casamento ou até mesmo na união entre os povos,
mas, sim, em sua conseqüência que traria o afastamento do Deus de Israel para o
meio de toda a nação. Deus não proibiu o povo em se casar com mulheres
estrangeiras ele não permitiu a contaminação pela idolatria que o povo daquela
região levaria para a nação. O ato de Zinri, príncipe dos filhos de Simeão, ao
se prostituir publicamente com uma filha dos moabitas que também era filha de
um príncipe cananeu demonstrou total descaso para com os estatutos de Deus. E
trouxera maldição para dentro do arraial, sendo assim, a praga cessada com a
sua morte para dar exemplo a todo o povo.
Com o termino da praga que foi posto
no meio do povo por causa das moabitas, temos a segunda contagem do povo de
guerra (Nm 26) e a ordenança para se casarem com mulheres de sua tribo para que
não houvesse perda da parte territorial de nenhuma tribo, por causa das filhas
de Zelofeade. As últimas instruções de Moisés foram dadas para o povo que
estava pronto para entrar na terra prometida, pois, é avisado sobre a sua morte
está próxima.
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