No decorrer do segundo discurso de Moisés em deuteronômio é aberto duas pausas no meio do assunto da adoração a Deus para se falar da estrutura política do povo na terra prometida. E é exatamente o único livro que nos conta um pouco sobre a forma estrutural de governo tribal e o teocêntrico existente no meio do povo. No deserto vemos muitas passagens que é usados os anciões - os cabeças das famílias - os príncipes das tribos que foi ordenado por Deus para manter a organização tribal e a saída da marcha no meio do povo e os levitas e sacerdotes para cuidarem da parte do ensino religioso e civil no meio do deserto.
1
– Autoridade governamental da terra.
A
organização israelita era bem simples por ser um povo de origem patriarcal
tomavam conta das maiores decisões a respeito de todos e o que deveria ser
feito e atitudes que deviam ser tomadas para o bem de todo o povo. Em Dt 16 lemos
sobre a escolha dos juízes para estarem a frente do judiciário e julgar todos
os crimes que estavam previstos na lei e fazer com que ela fosse cumprida. Eles
não tinham o dever de ensinar a respeito da lei, já que isso era função dos
levitas e dos sacerdotes ao lerem a lei a cada sete anos. Não sabemos a forma
como eles foram escolhidos no meio do povo, mas, alguns estudiosos acreditam
que tenha sido usada alguma forma dita por Moisés que não está escrito nas
sagradas escrituras. Nessa passagem encontramos duas bases de governo os juízes
e os oficiais, segundo Champlin os juízes poderiam ser cabeças locais que tinham
a obrigação de julgar todas as coisas que estavam dentro da lei e os oficiais
empregados ou juízes de menor importância. Jack Deere diz que eles
provavelmente faziam parte do conselho dos anciões e eles eram um corpo
judicial. Maimôdes (Sanhedrin) fornece uma pequena forma do que seria a forma
de julgamento em Israel. Dois pequenos tribunais compostos por 23 homens cada e
o Sinédrio com 71 juízes aptos para julgar todo o povo de Israel.
A
eleição de um rei também esta posta dentro do livro (Dt 17.14-20) é o único local
na torah que fala sobre a pose de uma pessoa sobre todo o reino de Israel,
assim, Deus já previa o final da teocêntria no meio de seu povo ao se
contaminarem com os outros povos. John Watts, acha estranho que a passagem
sobre a pose de um rei tenha colocado no relato de Deuteronômio antes mesmo do
povo conquistar a terra, por causa da maneira de como ele e posta em Dt
17.18-19. A monarquia e o limite posto por Deus do poder dado ao rei perante
todo o povo faziam com que fossem diferentes dos demais povos e o mais
importante de todas as coisas seria aquele que o Senhor o escolhesse e colocasse
sobre o seu povo.
2 - A justiça.
Em
Dt 19 – 21 são capítulos ligados a justiça a qual teria q ser fortemente
obedecida pelos juízes, oficiais e reis que governariam todo o povo. A justiça
teria que ser justa para todos os infratores tanto para os crimes de homicídios
para com os escravos de guerra. Jamais um juiz poderia deixar se levar por
interesses próprios ou aceitar propina para levar vantagem sobre aquela causa
em que julgava. Lawrence Richards descreve dois pontos importantes para o
capitulo dezenove a observados: 1 – o depoimento de duas ou mais testemunhas
eram necessária para condenar ou acusar qualquer pessoa; 2 – A falsa testemunha
deveria sofre o castigo que ela estava almejando para o réu, sendo executada de
forma imediata.
No
tempo de guerra as ordenanças eram restritas e mesmo em tempos assim a primeira
coisa a ser levada em consideração era a vontade do Senhor para que Ele tomasse
a decisão sobre os seus inimigos. O pedido de paz para com uma cidade seria uma
regra geral em todas as suas batalhas com exceção das cidades que Deus os mande
destruir por completo. O pedido de paz era uma demonstração a deus que eles não
queriam derramar sangue inocente sobre a terra para que assim a terra pudesse
ficar em paz e descansar.
Matthew
nos demonstra que nem os crimes sem causa deveriam ficar impunes de atos de
justiça. As mortes e assassinatos que não tivera testemunha deveriam ser levado
aos anciões das duas cidades mais próximas e a que estivesse mais perto
oferecesse sacrifício a Deus dizendo que eles eram inocentes daquele sangue
para que não houvesse conseqüências divinas sobre aquele sangue.
Todas
estas leis e observações eram de responsabilidade dos juízes e dos oficiais a
reconhecerem e levar a justiça aos que dela precisava.
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