15 de Fevereiro - Balaão e a jumenta ( Nm 22-24)

 
     A geração que vivenciou os milagres no Egito se fora por completo ficando apenas os filhos e netos formando uma nova geração grande e numerosa quanto a primeira. Em Números vemos um fato curioso e que prende a atenção de muitas pessoas para compreender os mistérios de Deus. Nas campinas de Moabe encontramos com Balaque rei dos amorreus onde nos três capítulos seguintes vai ser um dos principais personagens juntamente com Balaão e a sua jumentinha que falava. Os relatos de Nm 22.1-3 conta que eles estavam com medo do povo acampado perto de suas terras a fama de Israel se alastrara por todo o oriente médio. Os sinais e milagres de Deus faziam diante dos filhos de Israel era o principal motivo do medo e do temor deles para com o povo.

 1 – Um homem chamado Balaão.

Ao saber de todos os acontecimentos ao seu redor e a grande derrota dos reis próximos de si Balaque manda chamar um profeta ou mago como muitos falam. Pouco se sabe a respeito de Balaão muitos acreditam que ele tenha sido um importante profeta politeísta e que estava pronto para aceitar dinheiro para fazer atos de sacrifícios e magias para amaldiçoar e para abençoar alguém. E justamente ao contrário que vemos no capítulo 22 o qual por duas vezes fora consultar ao Senhor para saber se ele subiria com os mensageiros de Balaque. Matthew nos apresenta Balaão com um mago que morava longe das terras de Balaque e provavelmente morasse nas terras da Mesopotâmia (Dt 23.4). Existiam vários magos e encantadores aos arredores de Balaque, mas, a fama de Balaão era grande e que ele tinha resultados convincentes em todos os seus trabalhos realizados, Balaão tinha uma missão definida que seria amaldiçoar o povo de Israel para que o seu Deus ficasse contra eles. A segunda leva de emissários a casa de Balaão conseguem resultado o quais o traz até a presença de Balaque. Novamente aqui vemos a grandeza de Deus para com Balaão “fales somente o que eu lhe ordenar” não temos nenhuma informação de como ele conhecia o Deus dos hebreus muitos levam que ele teria sido um curioso e ficou conhecendo o Deus dos israelitas nessas suas peregrinações, nenhum teólogo ou estudioso bíblico vê como sendo um profeta de YHVH todos tratam como sendo um profeta pagão.

A viagem por ser de 2.200 quilômetros segundo Joseph Owens era muito cansativa o qual exigia muito das montarias. Em Nm 22.22-35 lemos a respeito da viagem de Balaão a terra de Moabe. Ali o Senhor saiu como adversário de Balaão para matá-lo e sua querida e fiel jumenta o salva por três vezes da morte. Ora os relatos dizem que ela nunca houvera agido daquela maneira aé aquele momento. Estudiosos se dividem as suas opiniões a esse respeito alguns acreditam que entra mais para os mitos do que para fato concreto e outros vêem na passagem o poder de Deus operando na natureza. Existem várias lendas sobre animais que falaram e alguns historiadores destacaram essa importância. Adam Clarke refere-se a relatos fictícios dentro da cultura de povos pagãos, sendo assim, um dos motivos que Balaão não estranhou a sua jumenta falar com voz humana. John Gui referiu-se em seu livro sobre Baco que faz parte da mitologia grega, assim, como nos escritos de Homero, o cavalo de Aquiles chamado Xanto foi capacitado pelos deuses a falar. E por último vemos Plínio que relatou sobre um boi que falou. Todas essas histórias são relatos de que animais falaram de forma humana,. Mas todos eles acreditavam que o caso da jumenta de Balaão realmente houve o poder e a interferência de Deus.

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