03 de Fevereiro - A doença da lepra (Lv 14-15)


Se nós pararmos para observar todas as leis do povo israelita poderemos observar que a maior preocupação deles seria com a separação dos outros povos que estavam ao seu redor. Os capítulos 13 a 15 de Levítico vêm tratar de uma doença chamada de lepra. A palavra hebraica interpretada como lepra e “Tsaraat” que pode significar doenças causadas na pele. Eram comuns naquele tempo as doenças de peles e era um dos motivos das mortes de muitas pessoas já que era uma doença considerada incurável. Dentro da própria bíblia podemos verificar que ela se tratava mais de uma doença relacionada com a pele do que os sintomas reais da hanseníase. Em Nm 12.10 vemos o caso de Miriã que ficou com lepra após falar mais de Moisés e foi curada depois de sete dias.

 1 – A lepra na mão e Moisés.

         A passagem da mão de Moisés com lepra não faz parte desses capítulos mas vamos acrescentar para conhecermos um ponto de vista do que seria e como a doença teria surgido. Segundo Matthew Henry em seu comentário bíblico diz que essa doença surgiu na vida do faraó que tentou matar Moisés sendo o primeiro caso dessa terrível doença a qual chegou a falecer. Ao colocar as mãos em seu peito (Ex 4.6-7) Moisés sabia do fato ocorrido com Faraó e era um sinal que tinha sido providência divina para a nação de Israel. Ele nos acrescenta ainda mais que essa doença seria uma conseqüência divina pelos pecados cometidos pela pessoa que contrairia a doença (Nm 12.10 / II Rs 5.27), logo as instruções dadas para os sacerdotes administrarem e tomarem conta da questão. O fato de ter sido posto sobre leis para todo o povo representava que todos eles tinham a consciência sobre aquela doença. Matthew ainda dá a sua origem no Egito e depois ela tenha se espalhado para todo o oriente médio.

2 – A falta de médico no arraial.

        A lei da lepra chamando assim era leis que tratavam mais a respeito da pureza do acampamento, pois, algumas doenças contagiosas poderiam contaminar todo o acampamento por isso, o isolamento das pessoas que estava sob suspeita e que já estava confirmada a doença. Não temos conhecimento se no meio do povo de Israel tinha a existência de pessoas que tinha conhecimentos medicinais para cuidar daquelas pessoas no deserto sem assim, preferido tirá-las do arraial que tratá-las. Os médicos eram vistos com maus olhos segundo a tradição judaica, pois, era um descaso para com Deus. Temos a passagem de Jeremias que deixa claro esse descaso com os médicos (Jr 8.22) e o caso do rei Asa que e posto em II Cr 16.12 que preferiu entregar aos médicos que confiar em Deus. A providência divina era um dos grandes pontos dentro do povo israelita, eles preferiam acreditar na providência divina que nas mãos humanas.
         A função do sacerdote para com os supostos casos da chamada lepra era apenas de verificar e declarar se a pessoa era impura ou estava limpa da doença. Nos capítulos 13 e 14 não são dados nenhuma referência a respeito do tratamento que deveria ser feito na pessoa que fora diagnostica com a doença só nos fala sobre o seu afastamento e a forma de como ela deveria ser posta novamente ao convívio do arraial caso ele fosse restaurada a sua saúde.

3 – Possíveis doenças para a lepra.

Segundo Champlin em seu comentário nos põe três tipos de prováveis doenças que poderiam representar a chamada lepra nos capítulos 13 e 14. 1 – Psoriasis (Lv 13.2-28); 2 – tinha Favosa (Lv 13.29-37) e 3 – Vitiligo (Lv 13.38-39). Segundo alguns estudiosos e provavelmente que a lepra (hanseníase) como nos a conhecemos hoje ele nem esteja relacionada entre as doenças descritas no livro de Levítico. Caso doença fosse uma maldição divina ou por causa dos pecados cometidos pelas pessoas existia uma tradição judaica que acreditava que os sacerdotes eram inumes a esse tipo de doença, pois, eles tinham que se dar com a pessoa impura sem ter o risco de se contaminar.

O grande historiador Flavio Josefo vem terminar o nosso estudo de hoje sobre uma fábula de que Moisés fugira do Egito por ter lepra e que levou todos os israelitas para o deserto, pois, ele tinha contaminados a todos. E nos mostrar que alguns povos antigos não separavam os leprosos do meio do povo e alguns os colocavam em altas patentes para eles em tempo de guerra.

Comentários

  1. Na época de Josué aquele que estava com lepra seria idolado até que se curasse e não havia medicamentos que curasse a lepra, até que uma mulher isolada foi curada acredito que foi ppr obra do Espírito Santo

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    1. Obrigado por sua participação. Divulgue o blogger. Vamos levar a palavra juntis

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  2. Naquela época não havia médicos por isso os leprosos eram isolados, por isso alguns morriam devido aquela doença. Quando Jesus esteve aqui na terra Ele curava os leprosos só no toque de sua mão.

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  3. Naquela época as pessoas eram isoladas de todos assim como era a varíola a tuberculose porque não havia médicos ouve uma época em que as pesdoas com a varíola setiam enterradas vivas para não contaminar ad ouyras pessoas

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