15 de Janeiro - O reencontro com os irmãos (43 - 45)


     Após um escravo virar governador de todo o império do Egito o que poderia faltar na vida de José? A confirmação dos seus sonhos (Gn 37.5-10). Deus foi fiel com José por ele tomar todas as atitudes corretas que Deus esperava que ele tomasse. Rejeitou a mulher de seu senhor (Gn 39. 7-19), foi sábio diante de Faraó dando a única adivinhação e sabedoria a Deus (Gn 41.16) e os sábios conselhos dado ao Faraó de como agir com a futura situação (Gn 41.33-37). 
      Os sete anos de fatura não temos relatos do que houvera dentro do Egito (Gn 41.53-57) e na terra de Canaã mas, novamente Moisés volta a nossa atenção para a vida de Jacó exclusivamente para os seus filhos. A fome ultrapassou as fronteiras do Egito e assolou a muitos povos, novamente nos é introduzido Jacó, seus filhos estavam desesperados, pois, seus recursos tinham se acabado e uma simples viagem ao Egito mudaria tudo.

1 - O mandado do pai e o passado dos filhos.

      Com a fome e sem saber o que fazer Jacó toma novamente o comando de sua família e diz exatamente o que todos tinha que fazer para poderem sobreviver (Gn 42.1-4). Ao ver que a única solução era fazer uma viagem ao Egito para poder sobreviver os dez irmãos foram até o Egito para comprar mantimentos. O caso José para eles estava resolvido, em nenhuma das hipóteses eles pensariam que o seu irmão mais novo seria a pessoa que os salvariam da fome. José tinha o poder para se vingar de seus irmãos no momento em que ele os reconheceu (Gn 42.7-9), os sonhos de sua adolescência vieram em sua mente e realmente soube que Deus tinha feito ele passar por todas as situações para poder estar ali naquele momento.
        A mágoa para com seus irmão era muito grande José resolveu os testar para ver como eles iriam se comportar passando por provações as quais eles fizeram Jose passar. Três dias de prisão forma pouco para os mais de vinte anos que José passara longe de toda a sua família. Josefo nos diz que a grande preocupação de José por ele ter tratado asperamente os seus irmãos foi poder colher notícias de seu irmão e de seu pai (Gn 42. 11-13). O pequeno castigo que José dera a eles ao final de três dias os fazem pensar que as suas ações para com José fora completamente errada o qual ali Deus estavam os castigando por causa do fato ocorrido (Gn 42.38). Rubén toma a frente de seus irmãos em todo o diálogo segundo Josefo, mesmo na hora da acusação entre si ele exerceu o papal de autoridade para repreendê-los nesse momento. Ele não concordou com a ação feita para com José mesmo ter errado com seu pai ele sabia que as conseqüências de um ato maior contra a vida de um irmão seu teria serias conseqüências.
     O alimento não ira durar todo o período de fome e escassez da terra, uma segunda viagem ao Egito seria mais do que possível. Ao serem interrogados por José ele deixa claro, só voltaria a negociar se Benjamim viesse com eles. Jacó protegia a Benjamim por ser o único filho que estava vivo (para ele) de sua amada Raquel. Lemos em Gn 42.29 - 43.10 a conversa de todas as coisas que houvera ocorrido durante a viagem e os preparativos para uma segunda volta ao Egito. Flavio Josefo nos diz que Jacó ficara temeroso de ocorrer alguma coisa a mais com seus filhos, José para ele estava morto, Simeão estava preso no Egito e a ida de Benjamim para o Egito poderia acontecer alguma desgraça a mais na sua casa. A ação de Rúben de entregar os seus dois filhos a seu pai caso acontecesse algo com Benjamim, não mudara a forma de pensar de Jacó, segundo Broadman, ele tinha uma pequena certeza de que seus outros filhos tinham algo haver com a morte de José.

2 - Da armadilha ao reencontro.

       Não temos informações da quantidade de alimento e quanto tempo durou para terminar. A única solução de compra estava no Egito. os irmãos de José estavam conscientes que só veriam a presença do governador se Benjamim fosse com eles. Judá toma a posição de líder de seus irmãos e port-voz de todos, grandes estudiosos colocam que Jacó tinha total confiança em Judá e sabia que ele trataria a Benjamim da mesma forma que Jacó o trataria. Muitos chegam a dizer que Benjamim nessa época já estava com trinta anos de idade quando fora par ao Egito com seus irmãos a primeira vez.
      Ao retorna ao Egito José os reconhecem e vê uma cara nova a qual a muitos anos ele não via. Agora com 30 anos, segundos estudiosos, a viagem ao Egito e os planos de José para ele eram maus aos olhos de seus irmãos. Ao convidar seus irmãos para jantar juntamente com ele, agora com Simeão de volta ao meio dos outros dez irmãos. o plano para ficar com Benjamim estava armado. O cálice de prata seria colocado para incriminar seu irmão mais novo. José nunca quis fazer Seu irmão de escravo. Josefo nos diz que os guardas ao encontraram os filhos de Jacó no deserto perguntaram o motivo de tal ato de desonestidade para com o Governador. O banquete serviu como uma demonstração de reconhecer a honestidade de pessoas de bem. Broadman nos ala sobre a taça de adivinhação sendo a forma usada poe José ou ele fingia que a usava para adivinhar algumas coisa, por isso, ela era importante para José em seu trabalho.
      A grande intenção de José era ver a reação de seus irmãos com a vida de Benjamim em perigo. Ele não sabia se seus irmãos tinham mudado o seu comportamento, Benjamim poderia ter sido criado perto de Jacó, pelo menos é o que A bíblia deixa transparecer (Gn 42.4) que ele vivia aos pés de seu pai. Judá e Ruben tinha se comprometido com seu pai que levaria seu irmão de volta (Gn 43. 8-9). Ao ver a situação de risco Judá toma o controle da situação da vida de seu irmão como prometido par ao seu pai (Gn 42. 8-9). O discurso e a confissão de Judá (Gn 44.18-34) comovera a José, ele viu através das palavras de Judá que ele amava ao seu pai sinceramente e que a vida de seu irmão estando em jogo ele procurava salvar a vida de Benjamim se sacrificando no ligar dele (Gn 44. 32-34). Judá também não concordava com a morte de José apesar dele ter dado a ideia de vender José para os Ismaelitas foi a única maneira que ele encontrou de livrar seu irmão da morte,
      Ao se deparar com amor José dá-se a revelar ao seus irmão que ele era a quem ele os vendera para os ismaelitas. A maior preocupação dele era com o seu pai (Gn 45. 3), pois os seu irmão menor ele estava vendo e tinha certeza de que ele estava bem. Não sabia novidades de seu pai, se ele ainda realmente estava vivo e bem de saúde, pois eles tiraram de José o convívio. A surpresa foi para os seus onze irmãos o medo e o receio de ter que pagar pelos seus atos iriam seguir até mesmo após a morte de seu pai (Gn 50.15-19). Ele os acalmou e colocou a inteira responsabilidade do ato de seus irmão para com ele como ato e providência de Deus. "Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos aborreçais por me haverdes vendido para cá; porque para preservar vida é que Deus me enviou adiante de vós" (Gn 45.5). As palavras de José serve de conforto e consolo para os seus irmão naquele momento. A vingança planejada para com os seus irmãos a ação piedosa de Judá a torna em um momento de reconciliação entre os irmãos.

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