10 de Janeiro - Jacó e seus filhos (Gn 28-30)


      Boa parte dos livros de de Moisés são divididos por sessões Gênesis não foge desse padrão. A partir do capítulo 28 até o capitulo 35 de Gênesis nos é apresentado a história de Jacó e seus filhos os temores e a provisões de Deus para a sua vida. A "benção roubada" de Esaú seu irmão faz com ele o ameace de morte e sua mãe Rebeca pede para Isaque o mande para a sua cidade encontrar uma esposa para si. Não temos certeza se Isaque sabia da ameaça que Esaú fizera para com o seu irmão ou apena atendeu ao pedido de sua esposa e permitiu já que Jacó estava com mais de 40 anos baseado na idade que Esaú se casou pela primeira vez(Gn 26.34).
      A bíblia nos deixa sem nenhuma ideia de como era a criação de Abraão com Isaque e de Isaque para os seus filhos. Mas, segundo os costumes da época acreditasse que eles tenham passado de forma verbal para os seus filhos sobre todas as promessas e sobre a forma correta de adorar a Deus. É dentro desse pensamento que podemos acreditar que tanto Esaú e Jacó tinham consciência sobre o verdadeiro Deus e aprenderam a ser tementes a ele.

1 - Escada de Betel.

     Josefo nos diz que Jacó em todo o seu caminho ele não entrava nas cidades mas preferia passar as noite em pleno deserto dormindo ao ar livre e em uma dessas noite ele tem o sonho da escada de anjos na cidade de Luz. A visão demonstrava para Jacó que Deus estava em todos os momentos observando as suas ações e o pacto abraâmico e firmado naquele lugar. Os babilônicos acreditavam que as escadarias de seus templos representavam a descida de seus deuses para visitar as ações dos homens aqui na terra, por ser de origem caldeia provavelmente ele tinha o conhecimento dessas supertições babilônicas. Em Gn 28.13-15 lemos pela primeira vez a conversa que Deus tivera com Jacó e escolhendo-o para dar sequência em seu plano de uma grande nação (Gn 28.14). Jacó não tinha intimidade com Deus prova que ao acordar ele se assusta pois, não sabia que Deus etava naquele lugar ou se fazia presente ali e muda o nome do lugar para Beit El (Betel, casa de Deus). 
Champlin em seu comenta´rio b´bilico nos diz que os acontecimentos mistícos sempre encheram as pessoas de grande temor e foi isso que ocorreu com Jacó naquele instante, em nenhum momento ele pensou qe Deus iria se mostrar para ele de uma forma tão pessoal e poderosamente em sua. vida. A promessa do dízimo nos leva a acreditar que existia um lugar para a adoração. 

2 - A nova vida

     Chegando em Padã-Harã a primeira atitude que Jacó tem é de procurar seus parentes como seus pais o ordenara. Jacó começa a observar que a vida de seus parente não era muito diferente da sua, alguns acreditam que Jacó também era pastor de ovelhas antes apesar de não se ter relato sobre a profissão que ele exercia. Labão oferece abrigo ao seu sobrinho e pede para que ele trabalhe com o seu gado. A atitude de Jacó ao remover a pedra do poço sozinho para dar de beber as ovelhas de Labão possa ter comovido seu coração e viu nele um grande auxiliador para com os seus bens (Gn 29.15).
     Broadman nos coloca a seguinte situação que os demais pastores poderia ter ficado com raiva da atitude de Jacó por não esperar todos os outros pastores chegarem para poderem remover a pedra e podendo até mesmo ser criticado por eles por tal ato de generosidade. Ele ainda nos acrescenta uma grande informação o beijo que Jacó dera em Raquel  (Gn 29.11) provocou grande constrangimento e demonstrava grande ousadia para ações na época. Champlin em seu cometário nos da mais pistas do que poderia representar aquele simples beijo em Raquel: Por ter encontrado seus parentes de uma forma rápida Jacó viu-se agradecido pela providência divina e pelo fim do término de sua jornada pois, ele já estava no meio dos seus, mesmo estando tão longe de casa.

3 - A mudança de salário

     Labão vendo que Jacó era seu parente e não tendo filho viu que ele poderia ser de grande ajuda. Labão tratou Jacó como um empregado novo que ele tivera contratado, mas não esperava que o preço seria sua filha mais nova.
     Os relatos nos diz que Jacó amava a Raquel o qual trabalhou 7 anos para poder ter o direito a se casar e fora enganado por seu sogro que lhe deu a Lea como sua esposa. O constrangimento por ser enganado por seu sogro foi recompensado com a promessa de lhe dar Raquel por mais sete anos de trabalho junto de suas ovelhas. A bíblia nos diz que os sete primeiros anos foram como poucos dias (Gn 29.20), ao ser engando por Labão estudiosos entram em contradição e divergem suas opiniões uns dizem que Raquel fora lhe dada em casamento logo após o cumprimento dos sete dias de casamento e  outros acreditam que fora somente ao término dos sete anos de trabalho (Gn.29.28-31). 
Mesmo com os catorze anos de trabalhos árduos por causa de suas duas esposas Jacó passa mais alguns anos trabalhando para ter os seus gado que tens de direito. Com o nascimento de seus doze filho José (contando com Diná, sua filha) ele pede o direito a sua casa pelos outros anos servidos a Labão de graça sem nenhum acerto definitivo Jacó usa de estratégia para conseguir os seus bens (Gn 30.37-43).

4 - Filhos de Jacó.

Ao longo de vinte anos de casado (segundo Josefo em seu livro "Historia dos Hebreus") jacó teve doze filhos ao todos sete filhos de Lea, sua primeira esposa, dois filhos de Bila, serva de Raquel, dois filhos de Zilpa , serva de Lea e um filho de Raquel, José. A partir de Gn 29.32 à  Gn 30 nos dá relatos de como era o convívio entre as duas irmãs que disputavam a atenção de seu marido. Josefo continua a nos contar que o motivo que Raquel dera Bíla (Gn 30.3-8) como esposa a Jacó foi o medo de perder o amor de seu esposo para a sua irmã que já lhe tivera dado diversos filhos. A ação era comum naquela região entregar suas servas para seus marido terem filhos através delas. Todos os filhos nascido em Padã-Harã e Benjamim que nascera já em Canaã seria as doze tribos de Israel criando assim a poderosa nação de Israel que é a base histórica para todo o velho testamento.

Comentários