Abrão crescia
grandemente na terra de sua peregrinação sua experiência militar fizera Abrão
ser respeitado por vários povos que moravam ao seu redor. Em Gn 15.1-4 vemos Deus confirmando novamente a que
ele seria uma grande nação. Dentro deste capítulo podemos observar a primeira
conversa de Abrão e Deus, ele tinha motivos para estar angustiado e muitos
motivos para questionar a Deus. Ele não tinha gerado filhos legítimos e o seu
grande herdeiro de tudo seria o damasceno Eliezer, que nascera em sua casa
sendo o seu servo (Gn 15.2).
1 - Tipos de herdeiros nos tempos de Abrão.
Abrão tinha motivos de sobra para se perguntar a Deus e temer ao mesmo tempo a sua falta de filhos, segundo a lei suméria para se possuir um herdeiro poderia ser feito de algumas formas:
Escolha de um servo escravo -
Abrão já tinha seu herdeiro escolhido quando falara com o Senhor (Gn 15.2),
Qualquer homem poderia adotar um servo ou escravo com filho tendo ele todo os
deveres e obrigações como sendo filho legítimo de seu senhor. Abrão tinha
colocado sobre todos os seus bens seu mordomo Eliezer o qual tinha conhecimento
e autoridade sobre todas as coisa que havia na casa de Abrão (Gn 24.2).
O motivo provavelmente seria o fato dele ter sido o primeiro servo a nascer em
sua casa.
Usar
concubinas como esposa - uma serva da esposa, poderia tomar o lugar de sua
senhora e se deitar com o marido e ter filhos através dela. O fato interessante
é que segundo as leis sumeriana, a concubina tinha todos os direito de uma
esposa, mas, não deixava de estar debaixo da vontade de sua senhora (Gn
16.4-6). Segundo a lei que Abrão cria e praticava, em nenhum momento
ele poderia expulsar ou vender a concubina que fora dada ele como esposa.
2 - Passando a frente do tempo
Segundo Josefo em "História dos Hebreus" relata que Abrão vivia triste por não poder gerar filhos com sua esposa Sarai, esse seria o principal motivo que ela tenha oferecido Hagar por mulher a seu marido (Gn 16.1-3). A soberba e o orgulho subiu em Hagar a qual foi repreendia pelo Senhor para que ela esteja se aos pés de Sarai sua senhor com serva que sempre fora. O nascimento de Ismael ocorreu dez anos depois da promessa feita para Abrão que ele seria uma grande nação. Abrão com certeza estava alegre e contente pois, a promessa poderia ser cumprida através de sua semente mesmo que não fosse através de sua primeira esposa. Apesar de Sarai ter passado a frente do tempo de Deus ele também honrou a Ismael o qual se tornou os pais dos árabes e muçulmanos já que Mohammad é tido como um descendente direto de Ismael, por ele ser hagariano.
Mesmo com a
presa de Sarai Deus não esquecera de sua promessa Deus vem reafirmar novamente
a promessa feita para Abrão. Em Gn
17 lemos uma conversa
intima e face a face com Abrão, Sarai tua mulher terás um filho (Gn 17.19).
Abrão nos relato de Gênesis 17, observamos que ele teve duvida e também estava
satisfeito com Ismael (Gn 17.20-21). O pacto não era para Ismael
o tempo de Deus e os planos estava através de Isaque o qual no tempo estipulado
por Deus ele nasceria e seria fruto do puro milagre e do poder de Deus.
3 - O pacto firmado.
Isaque seria o fruto da promessa, mas Deus pedira um sinal para Abrão o qual agora por causa do pacto o seu nome fora trocado para Abraão (Gn 17.5) e Sarai para Sara (Gn 17.15). O sinal da circuncisão não era especificamente para Abraão, diversos povos e tribos usavam como sinal para identificar os seus membros do clã, também era usado como sinal de maioridade sexual e outras coisas a mais.
O pacto não era simplesmente
uma mera formalidade ela representava a separação de todos os povos da terra
para a adoração a Deus. O sinal da circuncisão seria simbolo para todos o
sempre dos filhos de Abraão, o pacto carnal entre Deus e Abraão estava
diretamente ligado com o corte do prepúcio aos oito dias de nascido. Abraão
como servo obediente cumpre, não somente ele mas todo os seus servos e filhos
cumprindo asism a ordennça de Deus e firmando o pacto esperado e a grandeza de
ser pai do povo escolhido de Deus.
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