20 de Janeiro - Pragas do Egito 2 (Ex 9 - 11)



As dez pragas tomam conta de uma boa parte do livro de Êxodo e por se tratar de um assunto extenso tive que dividir ele em duas parte. Observamos e aprendemos que todas as pragas tiveram uma ordem cronológica para os seus acontecimentos e caso alguma deles fosse alterada a outra não poderia vir a acontecer como no caso da quinta praga (a morte dos animais dos egípcios) não afetou ao povo hebreu, pois, a quarta não chegou até Gósen. Como colocamos na primeira parte (Ex 7-9) todas as pragas afetavam uma parte da vida e da religião do Egito as outras cinco da mesma forma continuaram afetando até a quase completa destruição da terra. 

1 - Úlcera (Ex 9.8-12)

      Em 1986 uma epidemia ocorrida em Camarões onde um lago ficou vermelho por causa de vazamento de gás e os moradores ganharam bolhas por causa da contaminação. A causa científica como já explicamos uma das causas naturais que pode ter provocado as pragas e a vulcânica. Logo, e muito comum ocorrem a liberação de gases prejudiciais a saúde humana por ele ter tomado conta do leito do rio Nilo. Um outro fato e a falta de higiene devida também poderia ser a causa desastrosa dessa outra praga, juntamente com a praga dos piolhos e das moscas.
        Moisés como conhecedor da cultura egípcia ele tinha a certeza de qual deus seria atingido, o deus Tifon o protetor dos egípcios contra as feridas, qual tinha que jogar pó de cinza sobre o altar dele para poder liberar a cura sobre o enfermo.  A deusa Nut, a deusa rainha do ar, também fora afetada novamente, pois, era a guardiã e não deixava nenhum praga ou ameaça chegar ao Egito pelo ar. Matthew Henry em seu comentário chega a comparar essas chagas como sendo idênticas as chagas que Jó teve (Jó 2.7-8) e que depois com o tempo ela passou a cer chamada de Úlceras do Egito fazendo menção a existência de uma nova doença (Dt 27.28).

2 - O fogo vindo do céu  - Saraiva (Ex 9.13-35)

        A chuva vinda do céu para destruir assustou aos egípcios. Josefo diz que as chuvas de granizo nunca houvera naquela região e que muitos alimentos como a cevada e o linho que eram produzidos antes da época geral da colheita. Estudiosos acreditam que essa fato venha ter ocorrido antes da primavera, pois, muitos outros grão não foram prejudicados e perdido completamente. Podemos levar em consideração que alguns egípcios já passaram a temer o Deus dos hebreus (Ex 9.20-21). O protegeu o seu gado e a sua plantação para que fossem polpados. Champlin nos diz que a partir da sétima praga começava mais um siclo que assolaria completamente a terra do Egito. O primeiro siclo afetava apenas causa naturais e com pouca gravidade para a sobrevivência do País. O segundo siclo um ataque direto a toda a alma vivente e o terceiro a toda a terra egípcia.
       Cientistas dizem que uma cinza de um vulcão em meio a uma tempestade pode se transformar em granizo, sendo assim a causa vulcânica um dos motivos para tal fenômeno no Egito. Entre a primeira praga e a sétima passara um grande período de tempo sendo assim quase impossível as cinzas vulcânicas terem provocado a chuva de granizo.

3 - Os gafanhotos (Ex 10.12-15)

         Até quando este homem nos será por laço? (Ex 10.7), o terceiro ciclo de pragas estava jogando a população contra o Faraó. Os gafanhotos era uma praga natural que ocorria alguns anos no Egito, mas a bíblia afirma que eles eram muitos e que tomou conta de toda a plantação do Egito. Os fatores científicos são quebrados por completo já que era comum ter a praga em algumas partes da África, mas não estava no período de praga nenhuma sobre a plantação. Faraó muda completamente de ideias sobre a libertação do povo para adorarem a Deus, a indecisão de Faraó faz com que todo o seu reino sofra e seja destruído por completo.

4 - A escuridão de três dias (Ex 10.21-29)

        Todos os deuses tem sua história de destruição, não seria diferente no Egito ela se dava através da batalha épica de Rá , deus Sol e a serpente Apip, eles acreditavam que todos os dias essa batalha era realizada com a vitória de Rá ao amanhecer. O que poderia ter sido os três dias de escuridão? Cientistas negam a possibilidade de um eclipse total de Egito, o qual seria o único registrado na história. Existem duas teorias: 1 - probabilidade da nuvem vulcânica - é comum em alguns casos nuvens escuras aparecerem durantes as erupções vulcânicas, mas, nenhuma era tão intensa que possa provocar uma escuridão tão profunda. 2 - tempestade de areia - é a teoria mais aceita que possa ter ocorrido durante três dias. As tempestades de areia poderiam ser extensas e palpáveis como o texto de (Ex 10.21)

5 - A morte dos primogênitos (Ex 11.4-10)

     Finalmente a praga final chega a terra do Egito, a destruição do pantenon egípcio estava pro completa faltando apenas o último deus. Faraó jamais podeira esperar um ataque direto a sua pessoa, por ele se considerar um deus, superior a todos os demais deuses do Egito. A ciência nos diz que por causa de um gás solto no ar, dióxido de carbono, provocado pela erupção vulcânica teria causado a morte dos primogênitos. A ciência e simplesmente refutada nessa praga se a causa realmente fosse o gás não afetaria somente aos primogênitos mas, a todos os egípcios. A morte de seu filho herdeiro ao trono era o que precisava para Faraó libertar os seus escravos. A praga já estava estabelecida desde o início (Ex 4.23) tendo que se cumprir de qualquer forma.
   
     A morte do primogênito nos leva a dois importantes texto que vão ser publicados amanhã. A instituição da Páscoa do Senhor e a saída dos israelitas da terra do Egito pondo fim a mais de 400 anos de estádia em terra estrangeira e o cumprimento de duas profecias entregues aos patriarcas desse povo. (Gn 15.13-16 / Gn 46.3).
MESMO COM A CIÊNCIA QUERENDO ACHAR UM CAUSA NATURAL E PLAUSÍVEL PARA AS PRAGAS DO EGITO, SÓ PODERÃO REALMENTE COMPREENDER SE ELES ENTENDEREM O PODER DO DEUS VERDADEIRO.

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