09 de Janeiro - Nações Abraamicas (Gn 25-27)

   
 É muito gratificante conhecer um pouco da história de vários povos antigos. A promessa feita para Abraão vinha começando a se cumprir aos poucos apesar de não ter visto com seus olhos ele realmente foi pai de muitas nações (Gn 17.4). Com a expulsão de Ismael (Gn 21. 9-14). Isaque se torna o filho único de novo de Abraão até a morte de Sara, sua mãe, e o novo casamento de Abraão com Quetura o qual gera mais filhos a Abraão.

1 - Os filhos de Quetura
      Não sabemos muita coisa sobre o casamento de Quetura e Abraão e nada sobre esse período de sua vida os relatos bíblicos nos dizem apenas em três versículos sobre esse casamento. Segundo o comentarista Broadmam nós leva acreditar dentro da passagem de I Cr 1.32 que ela era sua concubina, ainda estando Sara viva e que após a morte de Sara ele tenha tomado o lugar de esposa, já que não tinha nenhum problema na lei sumeriana que ela assumisse o lugar de esposa. A um ponto que intriga e leva a muitos estudiosos a discordarem entre si. O fato de que Abraão poderia ter filhos todo o tempo de sua vida e o outro que ele só gerou após os cem anos de idade esses filhos o que nos leva a desmerecer a segunda teoria, pois, ele tivera a Ismael antes mesmo de gerar a Isaque.
     O relacionamento com Quetura deu muitos frutos, seis filhos e dez netos, o qual todos eles se tornariam nações saídas do ventre de Abraão para povoar a terra. Segundo Josefo em "História dos Hebreus" ele nos diz que Abraão aconselhou a todos os seus filhos irem para outros países e lá habitarem, como historiador Josefo nos afirma que os descendentes de Quetura tomaram por meio de guerra a Líbia e lá pós o nome de Africa e também outros conquistaram as terras da Síria.

2 - Os ismaelitas

       O filho primogênito de Abraão segundo os textos bíblicos os diz que foi Ismael (Gn 16.1-3), os relatos diz que sua mãe tomou por esposa uma mulher egípcia o qual ele teve doze filhos que estão relatados os seus nomes em Gn 25.12.18. Ismael nunca perdera o contato diretamente com o seu pai apesar de não termos relatos sobre as suas possíveis visitas a Abraão e a Isaque ao ponto de estar presente no sepultamento de Seu pai (Gn 25.8-10). Ismael se tornou muito grande e prosperou grandemente nas terras de sua peregrinações, uma das mais importantes cidades religiosas do mundo tem a sua origem nos filhos de Ismael, a cidade de Meca, cidade santa dos muçulmanos. A origem dos árabes está diretamente ligada com a vida de Ismael que se tornaram grandes comerciantes que tinha caravanas para o Egito e outras partes do mundo (Gn 37.25-28). 
       Mesmo com a separação do convívio de seu pai Ismael não fora abandonado por Deus, ele teve doze filhos os quais foram chamados de nesi'im (príncipe), A sua estrutura tribal era muito parecida com a futura nação de Israel, Eles eram uma tribo que moravam em pleno deserto e por causa disso estavam sempre em constantes guerra com os assírios e outros povos. E apesar de tudo temos também em através de seus descendentes a terceira maior religião do mundo, o islã.
      Apesar do convívio com seu pai sendo monoteísta, Ismael não soube passar isso para os seus filhos o qual se tornaram politeístas voltando assim a origem dos antepassados de seu pai. As cidades dos Ismaelitas era bem visitadas para a adoração, principalmente Meca que era tida com um centro religioso e ponto de encontro para muitas caravanas de toda a parte do mundo. A Kaaba sempre foi a 
pedra e o local mais importantes para os ismaelitas ou hagarianos.

3 - Os filhos de Isaque

     Chegamos ao filho da promessa dentre o qual saiu dele duas nações que mesmo dentro de seu ventre já disputavam por um lugar ou para ser superior ao outro (Gn 25.22). Sua mãe Rebeca fora consultar ao Senhor para ver o que estava acontecendo com ela (Gn 25.22-23). A resposta de Deus era clara e lhe revelara o futuro de seus dois filhos Esaú (pai dos edomitas) e Jacó (pai dos israelitas). Não temos relatos de como era o convívio entre irmãos só vemos uma simples e definitiva conversar entre dois irmãos já em idade adulta no final do capítulo 25 (Gn 25. 29 -34).
      A diferença entre os dois filhos era muito grande de personalidade. Esaú gostava da caça e ele era peludo preferia passar mais tempo no campo do que com a sua família e o amor de seu pai era para com ele. Jacó varão simples liso preferia estar perto de sua família e dos afazeres mais simples e era o amado de sua mãe. A separação do amor dos pais para cada um filho faria com que tivesse problemas no futuro com a benção de Isaque. Por estar sempre nos campos caçando e provendo alimento para a família Esaú muitas vezes tinha que se contentar com o fato de que não tinha nada para comer as vezes, em um certo dia volta ao lar e ver o guisado de carne com lentilhas de Jacó e vende a sua primogenitura por causa desse simples prato sem valor nenhum só para poder saciar a sua vida.
      A verdadeira intenção de Esaú nunca fora de dar a sua benção ou o direito de ser o primeiro filho, ele não ligava para o que seus pais pensavam ao ponto dele escolher para si duas mulheres de entre os cananeus, motivo pelo qual deixou seus pais chateados com essa ação (Gn 26.34). O costume da época era que os pais escolhessem as esposas para os filhos, Esaú agiu por impulso e decepcionou os seus pais. O direito a benção mesmo assim, não fora trocada para Jacó permaneceu para ele até o dia do plano de sua mãe mudar e dar a benção de Esaú para Jacó.
Jacó já tinha aquilo que ele queria, ele tinha comprado o direito de ser o primeiro de seu irmão de forma legal (Gn 25.29-30). e a benção foi lhe conseguida pela sua mãe (Gn 27. 6-13). Não temos notícias de que Jacó enganava alguém ou que ele agia como más intenções para com os outros. O plano de pegar a benção de Esaú partira de sua mãe e não dele, pois, apenas obedeceu ao mandato de sua mãe para poder ser abençoado. E partindo depois para a Mesopotamia para a casa de seu tio



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